quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Denúncia: Matadouro Público de Salgueiro é cercado por irregularidades e restos mortais de animais

Quem mora nas imediações do Matadouro Público de Salgueiro já não suporta o odor e a quantidade de restos de animais despejados no meio ambiente. Sem um local adequado para o despejo das carcaças, fetos e demais órgãos dos animais abatidos no matadouro, tudo que não serve para venda vai parar nos arredores do abatedouro, localizado no Sítio DNOCS. A denúncia, acompanhada por fotos, foi enviada nesta terça-feira (10) para a redação do Blog Alvinho Patriota por um cidadão salgueirense, com cópia para a Secretaria de Saúde, Vigilância Sanitária e TV Grande Rio.
Segundo a denúncia, os restos dos animais são jogados a apenas 10 metros de distância do local de abate. O lixo orgânico atrai urubus e provoca um odor insuportável na região. Quando os restos se acumulam em grande quantidade, tudo é queimado, exalando mau cheiro e proliferando muitas moscas na área. “De onde sai a carne para complementação da alimentação do cidadão desta cidade distância”, diz o denunciante.
Se os restos dos animais forem queimados por muito tempo, os moradores da localidade são obrigados a deixar suas residências. “Porque o mau cheiro é insuportável causando mal estar, tonturas, dores de cabeça e ânsia de vomito, além das doenças transmissíveis através dos insetos”, aponta o delator. O denunciante ainda afirma que o matadouro não possui estação de tratamento e toda a água usada na limpeza dos animais é jogada a céu aberto, poluindo os lençóis freáticos, atingindo açudes do sítio e causando danos irreparáveis à natureza.
“Acredito que devido essa poluição os agricultores podem entrar com uma ação, por uma indenização pelos danos que suas propriedades vêm sofrendo há longos anos. Quando paramos para pensar que há uma grande preocupação com a preservação a natureza, e deparamos com um crime ambiental, como este, gera revolta. Principalmente por ser causado por um órgão público”, ressalta o cidadão. “A vigilância sanitária, apesar de informada da situação, faz vista grossa, esquecendo que de acordo com a Constituição federal, a saúde é direito de todos e dever do estado, garantir mediante politicas sociais e econômicas a redução de riscos de doenças e de outros”, completa.
Um dos pontos graves pautados na denúncia é o abate de fêmeas em pleno estado de gestação. Como se pode ver nas fotos, os fetos são jogados nos arredores do matadouro após serem abatidos com a mãe, o que vai contra a Lei n° 24.645/1934, no seu artigo 3º inciso VIII. As irregularidades encontradas no Matadouro Público de Salgueiro são tantas que seria necessário o uso de várias linhas para apresentá-las. Em entrevista por telefone para rádio Talismã FM na semana passada, o próprio secretário de Agricultura de Salgueiro admitiu que o matadouro não tem condições de continuar funcionando. Resta saber por que a prefeitura ainda não resolveu o problema, já que o município está em pleno desenvolvimento.
Por Chico Gomes

Um comentário:

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