quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

População de Salgueiro reclama atraso nas obras para construção de casas




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Fazem cinco anos que moradores que vivem em áreas de risco e em situação de vulnerabilidade social da cidade de Salgueiro foram contemplados com o programa Operações Coletivas, realizadas em parceria com a Caixa Econômica Federal (agente financeiro) e os governos Estadual e Municipal, com o intuito de reduzir o déficit habitacional da população de baixa renda.  Porém o sonho de uma casa digna e com segurança ainda não saiu do papel.
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Ao todo são 38 casas que estão sendo construídas no Novo Horizonte, sendo que 16 estão 50% executadas. Medindo 42m², elas possuem dois quartos, cozinha, sala, área de serviço e banheiro, com instalação elétrica embutida e alguns cômodos com cerâmica. Tendo como responsável pela construção o Projeto Habitat, são investidos em cada casa R$7 mil da Caixa, R$3 mil do Governo Municipal e R$1.500 do Governo do Estado.

O perigo é constante na casa de Josa Maria de Nascimento. Com a estrutura de sua casa comprometida, ela não teve escolha e se mudou para a casa que ganhou do programa. “Improvisei o teto com uma lona, porém ela é velha e cheia de buracos. É tanto que meus móveis ficaram todos molhados devido a uma chuva que teve na semana passada”, disse, falando que está nesta situação há quase um mês.
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Na casa de Marcos José Amaro a situação não é diferente. Outras quatro pessoas vivem no local que está comprometido devido à infestação de cupins. Problema também presente na casa de Rosicleide Alves Pereira. “Eu tenho uma casa, mas no papel. Eu quero uma de bloco de tijolos e pronta para morar”, reivindicou.

Secretário de Desenvolvimento Urbano, Clésio Cordeiro

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano, Clésio Cordeiro, o projeto sofreu um descompasso entre a excursão e o financeiro. “O projeto está parado devido aos processos burocrático impostos pela Caixa Econômica, além disso, tivemos problemas com o fornecimento do material e mão-de-obra. 

Supramax.com

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