quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Incêndio destrói depósito do TJPE, em Olinda

Grande Recife // PERDA TOTAL

Publicado em 22.09.2011, às 07h39

Do Jornal do Commercio
Um incêndio, na noite dessa quarta-feira (21), destruiu o almoxarifado do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), localizado na Avenida Pan-Nordestina, em Olinda, ao lado do Fórum do município. No galpão de 6 mil m², que ficou completamente destruído, eram guardados materiais de escritório, equipamentos eletrônicos e de informática e móveis que abasteciam 169 comarcas, do Recife, Região Metropolitana e interior do Estado. Ninguém ficou ferido. Ainda não se sabe se o incêndio foi acidental ou proposital.

O fogo começou a tomar conta do espaço por volta das 18h40. Poucos minutos depois, várias viaturas do Corpo de Bombeiros chegaram ao local. A depositária pública Mônica Crespo trabalha num galpão vizinho ao incendiado. "Estava trabalhando quando um policial entrou em minha sala para avisar sobre o incêndio. Quando cheguei do lado de fora, logo vi a fumaça", contou.

No galpão que não foi destruído, são guardados bens de terceiros, apreendidos pela Justiça, como móveis, equipamentos eletrônicos, de informática e até botijões de gás. "Nossa preocupação era que o incêndio se propagasse, pois há uma distância de aproximadamente 5 metros entre um galpão e outro, mas, felizmente, conseguimos controlar", explicou o coronel Sebastião Gondim, chefe da assistência militar do TJPE.

Onze viaturas do Corpo de Bombeiros e 32 homens trabalharam para controlar o fogo e mais dez policiais militares fizeram a segurança do local. Até o fechamento desta edição, os bombeiros ainda estavam no local e não havia previsão de horário para o término do serviço. "É preciso resfriar todo o espaço, para garantir que não haja propagação do fogo", disse o coronel.

PREJUÍZO - O presidente do Tribunal de Justiça, José Fernandes de Lemos, lamentou o ocorrido e garantiu que providências serão tomadas em caráter de urgência. "É uma situação muito triste. Ainda não conseguimos medir o prejuízo exato, mas sabemos que o almoxarifado estava cheio, o estoque estava no limite máximo. No depósito havia materiais que seriam utilizados durante um ano, em todas as comarcas. Para novas compras, teremos que abrir licitação. Hoje (ontem) mesmo, já iremos pensar em soluções, em contratações emergenciais. Não podemos perder tempo, para que não falte material de trabalho no Tribunal de Justiça", salientou.

 

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