Postado às 17:45 em 17 de setembro de 2011
Do Jornal do Commércio
O mistério envolvendo o futuro político do deputado federal João Paulo (PT) continua. Ele ainda não anunciou oficialmente a sua decisão: se deixa ou não o partido e se disputa ou não a Prefeitura do Recife em 2012. Enquanto isso não acontece, crescem as especulações. Nos bastidores, circula a informação que o ex-prefeito já teria decidido sair da legenda, como sinalizou o próprio filho do deputado, o sociólogo João Paulo Filho, Jampa, que divulgou a sua opinião em artigo publicado em seu blog. O destino mais provável é o PV.
O sinal mais forte da possível migração de João Paulo foi o café da manhã que o petista ofereceu, essa semana, em Brasília, ao presidente nacional do PV, o deputado federal José Luiz Penna (SP). Segundo fontes, os dois conversaram longamente sobre o futuro político do ex-prefeito. Na ocasião, Penna teria assegurado apoio ao projeto de João Paulo no Recife. O acordo, assim, seria sacramentado pela executiva nacional do PV. E não passaria pelas instâncias estadual e municipal. Para dar suporte a João Paulo e mais musculatura a sua chapa majoritária fora do PT, os verdes se uniriam ao PTB, do senador Armando Monteiro Neto, e ao PP, do deputado federal Eduardo da Fonte. O petista já teria se reunido com os dois.
A escolha do nome que ocuparia a vaga de vice-prefeito faria parte de um acordo maior, que passaria pela disputa de 2014. Como Armando não esconde de ninguém a sua pretensão de alçar um vôo mais alto, já que o governador Eduardo Campos (PSB) não pode renovar o mandato, o PTB estaria pleiteando a indicação do vice. Assim, fortaleceria a imagem da agremiação na capital e prepararia o terreno para o senador concorrer ao Palácio do Campo das Princesas. Nesse caso, o nome mais forte é o do vereador Antonio Luiz Neto (PTB), um campeão de votos.
Apesar de estar na base de sustentação do governador Eduardo Campos (PSB), o PV no Recife tem assumido uma postura de independência em relação à PCR, mas o único vereador da legenda, Augusto Carreras, sempre votou com o prefeito João da Costa (PT). Chegou, inclusive, a ser cotado para assumir a Secretaria municipal de Meio Ambiente. O deputado Daniel Coelho deixou o PV na quinta (15) para se filiar ao PSDB e tentar viabilizar a sua candidatura a prefeito.
A possibilidade da saída de João Paulo do PT, para tentar construir o seu retorno à PCR por outra sigla, é comentada desde que ele rompeu com João da Costa. Esse episódio ocorreu ainda no primeiro ano da gestão do prefeito. Nos bastidores, as informações são de que o anúncio oficial dessa mudança poderia ocorrer no dia 5 de setembro, dois dias antes do prazo final estabelecido pela Justiça Eleitoral para que os pré-candidatos se filiem a algum partido e se habilitem a disputar as urnas em 2012.
O mistério envolvendo o futuro político do deputado federal João Paulo (PT) continua. Ele ainda não anunciou oficialmente a sua decisão: se deixa ou não o partido e se disputa ou não a Prefeitura do Recife em 2012. Enquanto isso não acontece, crescem as especulações. Nos bastidores, circula a informação que o ex-prefeito já teria decidido sair da legenda, como sinalizou o próprio filho do deputado, o sociólogo João Paulo Filho, Jampa, que divulgou a sua opinião em artigo publicado em seu blog. O destino mais provável é o PV.
O sinal mais forte da possível migração de João Paulo foi o café da manhã que o petista ofereceu, essa semana, em Brasília, ao presidente nacional do PV, o deputado federal José Luiz Penna (SP). Segundo fontes, os dois conversaram longamente sobre o futuro político do ex-prefeito. Na ocasião, Penna teria assegurado apoio ao projeto de João Paulo no Recife. O acordo, assim, seria sacramentado pela executiva nacional do PV. E não passaria pelas instâncias estadual e municipal. Para dar suporte a João Paulo e mais musculatura a sua chapa majoritária fora do PT, os verdes se uniriam ao PTB, do senador Armando Monteiro Neto, e ao PP, do deputado federal Eduardo da Fonte. O petista já teria se reunido com os dois.
A escolha do nome que ocuparia a vaga de vice-prefeito faria parte de um acordo maior, que passaria pela disputa de 2014. Como Armando não esconde de ninguém a sua pretensão de alçar um vôo mais alto, já que o governador Eduardo Campos (PSB) não pode renovar o mandato, o PTB estaria pleiteando a indicação do vice. Assim, fortaleceria a imagem da agremiação na capital e prepararia o terreno para o senador concorrer ao Palácio do Campo das Princesas. Nesse caso, o nome mais forte é o do vereador Antonio Luiz Neto (PTB), um campeão de votos.
Apesar de estar na base de sustentação do governador Eduardo Campos (PSB), o PV no Recife tem assumido uma postura de independência em relação à PCR, mas o único vereador da legenda, Augusto Carreras, sempre votou com o prefeito João da Costa (PT). Chegou, inclusive, a ser cotado para assumir a Secretaria municipal de Meio Ambiente. O deputado Daniel Coelho deixou o PV na quinta (15) para se filiar ao PSDB e tentar viabilizar a sua candidatura a prefeito.
A possibilidade da saída de João Paulo do PT, para tentar construir o seu retorno à PCR por outra sigla, é comentada desde que ele rompeu com João da Costa. Esse episódio ocorreu ainda no primeiro ano da gestão do prefeito. Nos bastidores, as informações são de que o anúncio oficial dessa mudança poderia ocorrer no dia 5 de setembro, dois dias antes do prazo final estabelecido pela Justiça Eleitoral para que os pré-candidatos se filiem a algum partido e se habilitem a disputar as urnas em 2012.
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Postado por Helder Lopes
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